Finalmente em 16OUT10, chegamos em Barbados, após um pouco mais de 5 horas de voo, de Guarulhos direto para Bridgetown. Aeronave Varig com pouquíssimos passageiros, o que me permitiu fazer dos 3 assentos existentes na parte central, virar uma cama, pegar um cobertor e dormir. Ao descer as escadas do avião senti um calor muito estranho, parecia que uma onda de calor envolvia todo o meu corpo, só faltando sair fumaça pelos póros. Nunca estive num lugar tão quente!! Logo no saguão fomos recebida por Kasandria, graças à Deus falava português, e na sequência fomos parar no Coconut Court Beach. Chegamos ao hotel por volta das 24:00 h e fomos descansar um pouco, pois no dia seguinte eu havia marcado com a Fatema da Dive Shop que iria me buscar para mergulhar logo cedinho.
No dia 17 de outubro, conforme o combinado a Fatema, muito simpática e atenciosa, foi me buscar no hotel as 9:00 horas com essa Van e me levou até o local aonde funciona a Dive Shop Ltd.
A loja fica localizada na tranquila Carlisle Bay e no local acima os mergulhadores montam o equipamento, vestem o colete e caminham até o barco que está ancorado. Infelizmente não tirei fotos da loja, mas consiste num espaço aonde tem um balção para o atendimento, uma geladeira com bebidas ao custo de US$ 1.00 (coca-cola) ou 2.00 BDS (dólar de Barbados) e algumas prateleiras para deixarmos o material sêco (mochilas, toalhas ..etc), pois não tem como levar no barco, mesmo porque iria molhar tudo.
Após equipar, iniciei a caminhada até o barco....uuufa...não estou acostumada....sempre faço mergulhos embarcando direto no pier.
Caminhar na areia fofa carregando o cilindro cansa......ou será que já passei da idade e não percebi......rs
Bem, não pretendo dar vexame....rs...afinal, o barco está logo ali na frente......
Graças à calmaria das águas da Carlisle Bay, consegui chegar sem cair pelo meio do caminho.
O barco é bem adequado às necessidades, com local para encaixar os cilindros, água para beber à bordo e uma equipe atenciosa, com destaque para o meu Dive Master e Instrutor, o David.
É uma pessoa muito experiente e cuidadosa para com os procedimentos de segurança. Fui muito bem acessorada por ele nos seis mergulhos lindos que fiz por lá. Com especial destaque para o mergulho na Carlisle Bay que conta com muitos naufrágios e farta vida marinha. Senti muito ainda não ter comprado uma caixa estanque e um flash externo para tirar fotos, pois com certeza ficariam dignas da capa da revista mergulho. As embarcações afundadas dão um charme todo especial ao local e a oportunidade de fazer penetração em curtos espaços tirando fotos interessantes. O David me mostrou um bolsão de ar que ficou numa das embarcações sendo possível emergir, no entanto, tendo como teto o metal da embarcação. Tive certa dificuldade em entender o inglês deles, mas eu consegui me fazer entender com o inglês que aprendi aqui no Brasil.
Quanto ao idioma falado é basicamente o inglês, e raramente encontra-se alguém que fale o espanhol. Nem mesmo nos restaurantes e outros lugares encontra-se indicações em outro idioma que não seja o inglês.
