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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Laje de Santos - 08DEZ11

 MERGULHO DO DIA 08DEZ11

             Depois de muita indecisão, se eu deveria ir para Santos ou não, resolvi de última hora descer no dia 07 de dezembro para mergulhar na Laje de Santos no dia 08, uma quinta-feira.

     Face Sul da Laje de Santos, voltada para o mar aberto


             Seria muito chato chegar lá e ter a saída de mergulho cancelada por não ter condições de navegação, mas isso acontece, e com muita frequência. Quem frequenta a Laje, sabe muito bem disso, mas o ponto de mergulho deve ser o melhor do Estado de São Paulo e por isso muito bem falado e desejado pelos mergulhadores. Com uma fauna marinha muito exuberante e diversificada, é um paraíso para os amantes de foto sub.





            A Laje de Santos é uma ilha com 550 m de comprimento, com 33 m de altura e 185 m de largura, seu formato parece de uma imensa baleia. Está situada a aproximadamente a 40 Km da Cidade de Santos e faz parte do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (PEMLS), criado em 1993, detém 5000 hectares de área protegida. Devido a distância e posição geográfica deve-se tomar alguns cuidados devido as fortes correntes locais.




            Fica a mais ou menos 1 hora e meia de distância do continente, em lancha rápida, navegando em direção ao mar aberto. Durante a navegação é possível o encontro com grupos de golfinhos que acompanham o barco e as vezes baleias.

            O contato para as saídas pode ser feito diretamente com as operadoras de mergulho, sendo que existem várias e com embarcações adaptadas para as operações ao custo de R$ 260,00, incluindo 2 cilindros e lanche a bordo.
          
           Nesse dia sai com a lancha Nautilus II, http://dive.nautilusdive.com.br  tendo o experiente Armando como piloto da embarcação. Ao chegar na Marina Capri, que fica em São Vicente, na Rua Japão,  às 07:30 já havia um café da manhã para nos recepcionar. 



     
           Minha intenção era fazer umas fotos sub, afinal é o meu mais recente hobby, mas nesse dia, embora a navegação tenha sido muito tranquila, a visibilidade estava bem reduzida e a temperatura da água bastante fria.  

           Ainda terei muitas outras oportunidades de mergulhar na Laje e praticar a fotografia subaquática e quem sabe, mais adiante fazer um curso.      








          Ainda bem que eu fui mergulhar na quinta dia 8, pois no mesmo dia à noite o tempo virou, choveu demais, o mar ficou agitado e consequentemente no sábado não houve saída para a Laje.

          No sexta-feira, dia 9, o dia amanheceu muito feio em Santos, a neblina estava tão intensa que chegava a esconder a paisagem.







          Conheci uma pessoa que estava na lancha e me forneceu um endereço de grande utilidade. A Marina, que trabalha fazendo roupa de neoprene sob medida, pequenos consertos  e colocação de bolsos no neoprene.  Para aqueles mais gordinhos, que não encontram uma roupa na medida necessária é uma opção muito interessante, ou mesmo para aqueles que engordaram ela da um jeito de aumentar o tamanho  da roupa.
Segue abaixo, o site dela:  http://www.marinasub.com.br

Fica na rua Espártaco, 133, Lapa - São Paulo/SP

Ahhhhh....se não fosse o GPS.....bendita invenção, que me levou direitinho até o endereço.






         Na volta passei em São Paulo e a Marina, pessoa muito atenciosa e simpática, colocou 2 bolsos laterais na minha roupa de neoprene no mesmo dia, enquanto eu almoçava em um shopping local.  Apesar dela me falar que não costuma fazer o serviço na hora,  eu insisti um pouco e ela me quebrou esse grande galho, pois eu teria que voltar até Sampa para buscar o neoprene.


       MERGULHO DO DIA 14JAN12



 
                         Mais uma vez, mergulho marcado para um sábado, com a operadora de mergulho ATM , lancha Biroska, pilotada pelo Marcio e mergulho guiado pelo Eric Joélico, um cara muuuiito gente boa e competente. Cheguei na Marina Tunes, localizada na rua Japão, em São Vicente/SP às 07:30 h e acho que fui uma das primeiras a começar a montagem do meu equipamento. Melhor assim, pois depois que chega todo mundo a organização fica meio complicada.
                         O que está de óculos é o instrutor de mergulho Eric, uma pessoa que nos transmite muita segurança durante os mergulhos e também conhece muito bem a Laje.




                          Saímos com tempo nublado e mar calmo, com pouca ondulação. Pela primeira vez resolvi me deitar na cabine da proa e dormi até chegar na Laje. Deixei de apreciar a paisagem, mas recuperei algumas horas de sono, pois na noite anterior fui dormir muito tarde.




                    Maravilha!!! Mar liso, mas com uma leve corrente de superfície. Meu dupla foi o Cristiano, mergulhador certificado a pouco tempo e com poucos mergulhos. Pela primeira vez, estou mergulhando com uma pessoa menos experiente que eu, então eu irei guiar o mergulho, uma vez que sou mais experiente e já conheço o local. Resolvi não seguir o Eric, pois ele estava guiando um grupo que incluia duas crianças, o mais novo com 10 anos de idade e portanto, não desceria até os 22 metros, aonde estava o naufrágio do Moréia.


Na foto abaixo, está o Cristiano, meu dupla.




                    Depois de alguns acertos quanto ao lastro do Cristiano, resolvi que desceríamos pelo cabo da bóia, pois isso facilita muito a descida e equalização dos principiantes.




E o meu dupla vai descendo e equalizando.




                 Após alguns ajustes quanto a equalização do meu dupla, iniciamos o percurso em direção ao Moréia, com uma forte termoclina abaixo dos 10 metros, que aos 22 metros, no Moréia e já com a visibilidade diminuída






 se intensificou demais, chegando a marcar 15 graus e por esse motivo demos uma volta ao redor dele observando os  poucos peixes e retornamos para a faixa dos 10 metros, onde a água marcava 27 graus e se concentravam inúmeros cardumes.




                        E eu fiz a festa, pois estava pela terceira vez utilizando a Canon S95 e caixa estanque, ainda sem flash externo, mas tentando me aprimorar nessa questão de foto sub, pois não é fácil tirar fotos debaixo d'água, principalmente com luminosidade reduzida.




                      Cardumes enormes de Frades desfilavam diante da lente da minha câmera. Esse peixe é muito amistoso e passa diante de nós com se estivesse desfilando, definitivamente, se exibindo e fazendo pose para a foto.




                      Outras espécies, notadamente se colocam em posição de defesa quando da minha aproximação de sua toca para fotografar, parecendo me perguntar: "O que você quer comigo?" Registrei o momento e deixei o peixinho em paz....rs .... seguindo a minha rota.





Após muitos cliques, e já terminando o primeiro mergulho.




retornamos à superfície para fazer o intervalo de superfície e um lanchinho, pois mergulhar abre um apetite danado.







                      O Marcio, piloto da embarcação, deu uma volta ao redor da Laje, a fim de posicionar a lancha numa das pontas da Laje, pois iriamos fazer um drift, aproveitando a corrente que nos levaria até a outra ponta da Laje, aonde a lancha iria nos aguardar.








                                                         E novamente, iniciamos a descida para o segundo mergulho




utilizando o cabo da bóia.
                                                                              
E ai vai o Cristiano, descendo.




    Belas paisagens subaquáticas vão surgindo, sempre com muitos peixes.




  Fomos seguindo até a outra ponta da Laje, deixando a corrente nos levar vagarosamente e fotografando.







      E assim, terminou mais um dia de mergulho na grande "Pedra Mágica".




MERGULHO DO DIA 16JUN12


No final de semana anterior ao mergulho, teve uma forte ressaca em Santos e por conta de toda essa agitação do mar as lanchas não estavam saindo para a Laje.
 No entanto, depois dessa ressaca, a previsão do tempo começou a dar mostras de melhora e eu fui acompanhando pelo site http://www.windguru.cz/pt/index.php?sc=322 as condições do mar e ondas, mesmo porque, eu costumo enjoar quando o mar está ruim e fazendo esse acompanhamento da previsão de ondas eu procuro marcar as saídas direto com a operadora, com apenas 4 dias de antecedência.
Fazendo dessa forma, dificilmente pego um cancelamento por causa de condições desfavoráveis de navegação. Cabe esclarecer que, as lanchas dão prioridade para as Escolas de Mergulho, as quais comercializam as vagas para a viagem até a Laje de Santos com antecedência de algumas semanas, o que pode inviabilizar o mergulho, pois a previsão do tempo não sai com tanta antecedência e é possível ter o desgosto de um cancelamento da saída. Mas como existem várias lanchas que fazem esse serviço eu entro em contato com todas até que surja uma vaga, sempre tem algum desistente ou sobra de vagas....rs
Ainda tenho a comodidade de ter um apartamento em Santos, assim sendo, vou para o litoral na sexta-feira, noite anterior ao mergulho e retorno no domingo depois de uma noite bem dormida e descansada.

As 07:00 h do dia 16JUN12 eu estava chegando na Marina Tunes, que fica na Rua Japão, em São Vicente para uma saída com a Orion Diver.
 http://www.oriondiver.com.br/mergulhoLajedeSantos.shtml, uma excelente operadora de mergulho, de propriedade do Claudio, que sempre pilota a lancha. A limpeza da lancha chama a atenção, da gosto de ver. O Claudio é uma pessoa muito responsável, preocupada com a segurança de todos e sempre em suas preleções para os mergulhadores nos orienta devidamente.





Dessa vez desci com o instrutor para o primeiro mergulho, em direção ao Moréia, com profundidade máxima de 22,3 m, tempo de fundo de 44 minutos, temperatura da água em 22 graus, sem termoclinas. Mesmo após 6 dias depois da ressaca, ainda restava suspensão na água e a visibilidade ficou em torno dos 6 metros, mas com muitos cardumes, tartarugas, moréias, raias e etc. Já o segundo mergulho, fizemos em direção as piscinas, com profundidade máxima de 16,9 metros, 53 minutos de fundo.










No primeiro mergulho tive um imprevisto, a fivela do meu cinto de lastro abriu ao ponto de uma pedra sair do cinto e cair na areia. Nesse momento eu estava próximo ao fundo de areia e também do cabo de subida, o que facilitou, pois eu segurei no cabo para não ter uma subida rápida para a superfície e agarrei o cinto do jeito que deu. Meu dupla acabou me ajudando e amarrando o cinto na minha cintura com um nó provisório até que eu chegasse a superfície. A princípio pensei que a fivela tivesse quebrado,mas depois vi que o cinto estava passado de forma errada na fivela, o que favoreceu que ele soltasse da fivela, principalmente porque a lona do cinto não era muito grossa. Já na lancha, o Claudio passou a lona pela fivela de uma forma a não soltar mais. Ficou ai uma lição a mais aprendida. Isso não deveria ter acontecido e por uma inobservância de minha parte acabou acontecendo por eu não ter verificado isso antes de mergulhar. Se eu estivesse a meia água a pedra que se soltou poderia atingir algum mergulhador que estivesse abaixo de mim ou ainda, se tivesse que fazer a parada de segurança aos 5 metros sem o cabo e segurando o cinto que se soltou com uma das mãos exigiria calma e experiência para não queimar a parada de segurança. Bem, GRAÇAS A DEUS tudo deu certo e nada mais grave aconteceu. Ehehehehehe




 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Paraty-RJ

          Estive em Paraty em ocasiões anteriores e posso dizer que é um daqueles lugares que quando a gente menos espera bate uma vontade enorme de retornar e sentir-se como que voltando a um tempo longinquo, cheio de história.

                                                                              
                                                                                    Observando o passado através da janela.


 Muito bom poder caminhar vagarosamente, e assim tem que ser ....rsrs... se não quiser levar uns tombos ou torcer o tornozelo pelas ruas calçadas com as pedras pés-de- moleque por entre casarões, igrejas, bares e pequenas lojinhas de souvenirs.
          A cidade foi fundada em 1667 no período colonial, em torno da Igreja Nossa Senhora dos Remédios e era através de seu porto que escoava o ouro e as pedras preciosas extraidos das Minas Gerais que seguiam com destino a Portugal. Ouro esse que vinha pelo Caminho do Ouro, estrada que ligava Paraty à Diamantina.




        Famosa por seus alambiques, em visita a um deles foi possível conhecer o trabalho artesanal e ainda provar do aguardente.


      Mas afinal, eu resolvi passar uns dias por lá porque não aguentava mais de vontade de mergulhar e ficar em contato com a natureza e o mar.
     Agendei a saída com a Adrenalina Mergulho em lancha rápida por R$ 135,00, incluindo lanche e dois cilindros.


                     Loja da Adrenalina no Centro Histórico de Paraty                                                                          


 
                    Base da Adrenalina na Marina Farol de Paraty


                              Lancha Adrenalina I




11 de novembro de 2011

                 Saimos de Campinas as 07:30 h com destino a Paraty. Fizemos uma viagem tranquila e com pouco trânsito na estrada. Resolvi fazer a rota por Taubaté. Que descida emocionante.....uhuuuu....adoro dirigir na serra e a de Taubaté é especial, com muitas curvas fechadas.

Antes de chegar em Paraty resolvemos dar uma olhadinha numa praia no meio do caminho.




                               Trilha para chegar até a praia



                              Praia do Félix



              Finalmente chegamos em Paraty e fomos procurar a Pousada Cicerone, que fica logo após o trevo da cidade. Fiz a reserva pela internet e ainda não conhecia, a não ser por fotos, mas não decepcionou. As fotos do site da pousada conferem com a realidade....rs....mas nem sempre é assim, pois é possível fazer milagres com determinadas fotos e um lugar horrível parecer lindo. Gostei do atendimento dos funcionários da pousada e o café da manhã é ótimo. O estacionamento fica num terreno ao lado da pousada.

http://www.pousadacicerone.com.br/




















             Fui mergulhar no dia 12 de novembro, sábado e acordei cedinho para chegar na Marina às 09:00 hs. Fizemos dois mergulhos na Ilha dos Ratos, local reservado para o batismo do curso básico de mergulho. Pouca profundidade (10 metros) e zero de correnteza, tranquilidade total. Para mim, perfeito, pois iria estrear a Canon S95 e caixa estanque, enfim, me adaptar ao equipamento debaixo d'água. A ilha possui algumas pedras espalhadas pela areia formando boas tocas para garoupas e badejos.











Ahhhhh....como é bom mergulhar!!!

Muitas estrelas e



pepinos




                          Dia 13 de novembro, domingo fomos mergulhar na Ilha dos Meros 





        e o sol apareceu com mais força, deu até pra pegar um bronze na ida e no intervalo de superfície entre um mergulho e outro.






                          Logo no primeiro mergulho a novidade foi um avião afundado que dava uma graça especial ao local. A água estava um pouco turva, com alguma suspensão e forte termoclina na faixa dos 10 metros.



                     mas havia alguns peixes no interior da cabine do avião.



                      Um pouco mais adiante, me deparei com uma estátua do Cristo, mas as fotos sairam com uma definição muito ruim.






                       Fim do primeiro mergulho e início do intervalo de superfície.




                       E lá vamos nós, novamente para o fundo.





                      No segundo mergulho fomos para um outro ponto da ilha, aonde tinha uma formação de pedras por onde pudemos penetrar poucos metros adentro e sair do outro lado








                            Pelo caminho, encontrei uma tartaruga.










                       E finalmente, após um dia muito agradável, retornamos para a Marina deixando  a Ilha dos Meros para trás.




                  No dia seguinte amanheceu chovendo, com cara de que ia o dia inteiro caindo água. Tomamos o café da manhã bem reforçado e sem pressa e como a chuva estava intensa resolvi ficar no Notebook mexendo com fotos e na internet. Por volta das 11:00 h a chuva deu uma trégua e então pensei em fazer uma coisa que há muito tempo tinha vontade e nunca dava certo.
                  Fomos conhecer Trindade, uma vila que fica 30 Km  distante do trevo de Paraty.



                       Como gosto de ecoturismo, achei que seria um lugar bacana para conhecer, mas me decepcionei. Talvez se eu tivesse ido numa data menos concorrida (fui no feriado de 15 de novembro), poderia ser que ficasse uma outra impressão do local.
                     Nem de longe seria o local que eu escolheria para me hospedar, já logo na entrada uma estrada asfaltada de aproximadamente 8 KM bem íngreme que após uns 4 Km inicia uma descida também muito íngreme e cheia de curvas. Na sequência já pude observar o mar, que por sinal estava com ondas bem fortes.



                       No local havia um bar muito simples e vários carros estacionados. Prossegui naquele mesmo caminho, que por uns 150 metros só tinha areia e pedras por onde escorria muita água doce, talvez vinda de alguma cachoeira. Olhei bem, vi outros carros passando e enfiei o Peugeout 207 no aguaceiro, torcendo pra não ficar no meio do caminho. Logo mais, inicia a via asfaltada novamente e fui vislumbrando uma paisagem de casas, pessoas e comércio bem simples.






                    Definitivamente pensei, aqui não é a minha praia, mas já que cheguei, vamos dar mais uma olhadinha. E dá-lhe mais um pouco de ruas de areia, no pobre Peugeout, nada adequado para o local.



                    Enfim, cheguei num lugar aonde não dava para prosseguir de carro e tive que deixá-lo estacionado próximo a uma área de acampamento, a qual foi cercada com fita zebrada e uma mulher cobrava o estacionamento.




                   E fui até a praia do Cachadaço que talvez eu até tivesse apreciado se não fôsse a frequência meio que me lembrando "Piscinão de Ramos". Depois dessa rápida "incursão".....rsrs... num território que, como falei anteriormente, não é o meu....rs




                 Tirei umas poucas fotos do local e voltamos rapidinho para o carro, ao som de um Funk que rolava vindo sei lá de onde, o qual fazia apologia à maconha.
                 É um local pra "fumar uma da boa", como dizia a letra do funk, tomar umas biritas e viajar na maionese....rs....não faz o meu estilo.
                Acredito que seria mais legal conhecer aquelas praias num passeio de lancha, distante da "muvuca".
                Ahhhh..... eu vi que tinha ônibus, provavelmente de excursão vinda de algum lugar do Rio. Ai já viu né, acampamento + excursão = Piscinão de Ramos.