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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Paraty-RJ

          Estive em Paraty em ocasiões anteriores e posso dizer que é um daqueles lugares que quando a gente menos espera bate uma vontade enorme de retornar e sentir-se como que voltando a um tempo longinquo, cheio de história.

                                                                              
                                                                                    Observando o passado através da janela.


 Muito bom poder caminhar vagarosamente, e assim tem que ser ....rsrs... se não quiser levar uns tombos ou torcer o tornozelo pelas ruas calçadas com as pedras pés-de- moleque por entre casarões, igrejas, bares e pequenas lojinhas de souvenirs.
          A cidade foi fundada em 1667 no período colonial, em torno da Igreja Nossa Senhora dos Remédios e era através de seu porto que escoava o ouro e as pedras preciosas extraidos das Minas Gerais que seguiam com destino a Portugal. Ouro esse que vinha pelo Caminho do Ouro, estrada que ligava Paraty à Diamantina.




        Famosa por seus alambiques, em visita a um deles foi possível conhecer o trabalho artesanal e ainda provar do aguardente.


      Mas afinal, eu resolvi passar uns dias por lá porque não aguentava mais de vontade de mergulhar e ficar em contato com a natureza e o mar.
     Agendei a saída com a Adrenalina Mergulho em lancha rápida por R$ 135,00, incluindo lanche e dois cilindros.


                     Loja da Adrenalina no Centro Histórico de Paraty                                                                          


 
                    Base da Adrenalina na Marina Farol de Paraty


                              Lancha Adrenalina I




11 de novembro de 2011

                 Saimos de Campinas as 07:30 h com destino a Paraty. Fizemos uma viagem tranquila e com pouco trânsito na estrada. Resolvi fazer a rota por Taubaté. Que descida emocionante.....uhuuuu....adoro dirigir na serra e a de Taubaté é especial, com muitas curvas fechadas.

Antes de chegar em Paraty resolvemos dar uma olhadinha numa praia no meio do caminho.




                               Trilha para chegar até a praia



                              Praia do Félix



              Finalmente chegamos em Paraty e fomos procurar a Pousada Cicerone, que fica logo após o trevo da cidade. Fiz a reserva pela internet e ainda não conhecia, a não ser por fotos, mas não decepcionou. As fotos do site da pousada conferem com a realidade....rs....mas nem sempre é assim, pois é possível fazer milagres com determinadas fotos e um lugar horrível parecer lindo. Gostei do atendimento dos funcionários da pousada e o café da manhã é ótimo. O estacionamento fica num terreno ao lado da pousada.

http://www.pousadacicerone.com.br/




















             Fui mergulhar no dia 12 de novembro, sábado e acordei cedinho para chegar na Marina às 09:00 hs. Fizemos dois mergulhos na Ilha dos Ratos, local reservado para o batismo do curso básico de mergulho. Pouca profundidade (10 metros) e zero de correnteza, tranquilidade total. Para mim, perfeito, pois iria estrear a Canon S95 e caixa estanque, enfim, me adaptar ao equipamento debaixo d'água. A ilha possui algumas pedras espalhadas pela areia formando boas tocas para garoupas e badejos.











Ahhhhh....como é bom mergulhar!!!

Muitas estrelas e



pepinos




                          Dia 13 de novembro, domingo fomos mergulhar na Ilha dos Meros 





        e o sol apareceu com mais força, deu até pra pegar um bronze na ida e no intervalo de superfície entre um mergulho e outro.






                          Logo no primeiro mergulho a novidade foi um avião afundado que dava uma graça especial ao local. A água estava um pouco turva, com alguma suspensão e forte termoclina na faixa dos 10 metros.



                     mas havia alguns peixes no interior da cabine do avião.



                      Um pouco mais adiante, me deparei com uma estátua do Cristo, mas as fotos sairam com uma definição muito ruim.






                       Fim do primeiro mergulho e início do intervalo de superfície.




                       E lá vamos nós, novamente para o fundo.





                      No segundo mergulho fomos para um outro ponto da ilha, aonde tinha uma formação de pedras por onde pudemos penetrar poucos metros adentro e sair do outro lado








                            Pelo caminho, encontrei uma tartaruga.










                       E finalmente, após um dia muito agradável, retornamos para a Marina deixando  a Ilha dos Meros para trás.




                  No dia seguinte amanheceu chovendo, com cara de que ia o dia inteiro caindo água. Tomamos o café da manhã bem reforçado e sem pressa e como a chuva estava intensa resolvi ficar no Notebook mexendo com fotos e na internet. Por volta das 11:00 h a chuva deu uma trégua e então pensei em fazer uma coisa que há muito tempo tinha vontade e nunca dava certo.
                  Fomos conhecer Trindade, uma vila que fica 30 Km  distante do trevo de Paraty.



                       Como gosto de ecoturismo, achei que seria um lugar bacana para conhecer, mas me decepcionei. Talvez se eu tivesse ido numa data menos concorrida (fui no feriado de 15 de novembro), poderia ser que ficasse uma outra impressão do local.
                     Nem de longe seria o local que eu escolheria para me hospedar, já logo na entrada uma estrada asfaltada de aproximadamente 8 KM bem íngreme que após uns 4 Km inicia uma descida também muito íngreme e cheia de curvas. Na sequência já pude observar o mar, que por sinal estava com ondas bem fortes.



                       No local havia um bar muito simples e vários carros estacionados. Prossegui naquele mesmo caminho, que por uns 150 metros só tinha areia e pedras por onde escorria muita água doce, talvez vinda de alguma cachoeira. Olhei bem, vi outros carros passando e enfiei o Peugeout 207 no aguaceiro, torcendo pra não ficar no meio do caminho. Logo mais, inicia a via asfaltada novamente e fui vislumbrando uma paisagem de casas, pessoas e comércio bem simples.






                    Definitivamente pensei, aqui não é a minha praia, mas já que cheguei, vamos dar mais uma olhadinha. E dá-lhe mais um pouco de ruas de areia, no pobre Peugeout, nada adequado para o local.



                    Enfim, cheguei num lugar aonde não dava para prosseguir de carro e tive que deixá-lo estacionado próximo a uma área de acampamento, a qual foi cercada com fita zebrada e uma mulher cobrava o estacionamento.




                   E fui até a praia do Cachadaço que talvez eu até tivesse apreciado se não fôsse a frequência meio que me lembrando "Piscinão de Ramos". Depois dessa rápida "incursão".....rsrs... num território que, como falei anteriormente, não é o meu....rs




                 Tirei umas poucas fotos do local e voltamos rapidinho para o carro, ao som de um Funk que rolava vindo sei lá de onde, o qual fazia apologia à maconha.
                 É um local pra "fumar uma da boa", como dizia a letra do funk, tomar umas biritas e viajar na maionese....rs....não faz o meu estilo.
                Acredito que seria mais legal conhecer aquelas praias num passeio de lancha, distante da "muvuca".
                Ahhhh..... eu vi que tinha ônibus, provavelmente de excursão vinda de algum lugar do Rio. Ai já viu né, acampamento + excursão = Piscinão de Ramos.