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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Riviera Francesa- Nice-Cannes-Antibes-Mônaco-Eze e Ventimiglia na fronteira com a Itália




08ABR14 – Terça -  Sai de Barcelona com destino a Nice na França, utilizei uma companhia aérea de baixo custo, a Cia Vueling http://www.vueling.com/PT. Os voos internos pela Europa são baratos, no entanto, ao se fazer a reserva no site, é necessário observar a questão da bagagem, pois se tiver que despachar uma mala no porão da aeronave, o custo aumenta um pouco e como eu estava viajando com uma mala de tamanho médio, não teria como levá-la como bagagem de mão. Para a bagagem de mão tamanho padrão, não tem custo extra. Mas, como fazer uma viagem de 20 dias pela Europa com uma pequena mala??? Eu, não consigo!!!

Na chegada ao aeroporto de Nice foi tudo muito fácil e tranquilo. O aeroporto não é muito grande e logo consegui encontrar a saída e localizar o parada do ônibus que me levaria quase ao lado do meu hotel.



  Comprei a passagem no guichê abaixo. Na França não é conveniente chegar já mandando o inglês, eles não gostam, portanto, sempre que me dirigia a qualquer pessoa eu falava: Excusez-moi! Bonjour Monsieur/Madame! Vous parlez anglais?Tradução: Desculpe, Bom dia Sr/Sra! Você fala inglês? Enfim, uma forma polida de se dirigir à pessoa, e ai, se a pessoa disser que entende o inglês, sim, depois disso mandava o outro idioma. Ahhhh....depois que voltei dessa viagem fui fazer aulas particulares de francês, o que vai me ajudar muiiiito num próximo retorno àquelas terras.




   
   Peguei o ônibus 99 da Lignes D' Azur, 5,90 euros, o qual me deixou na frente da estação de trem Nice Ville, (ponto final) de lá arrastei minha mala por uns 90 metros e já estava dentro do hotel.





A princípio achei o hotel bem antigo, mas, depois de subir ao quarto a impressão melhorou bastante, banheiro reformado, chuveiro muito bom mesmo. Roupas de cama e banho em boas condições e limpeza satisfatória. Ponto negativo: não tem cofre no quarto, somente na recepção, mas achei muito inconveniente e não usei. A localização do hotel me permitiu um fácil e rápido deslocamento para todos os lugares por estar muito próximo da Estação de Trem Nice Ville e isso foi primordial para que eu pudesse ir para várias cidades, inclusive até a fronteira com a Itália, na cidade de Ventimiglia, onde é o ponto final do trem francês e de lá começa a operar o Trenitália.

O Hotel Saint Gothard foi uma opção custo/benefício em Nice. – Endereço: 20 Rue Paganini – Nice/França. Assim que cheguei, tive aquela sensação de "não curti", haja vista que, eu estava vindo de Barcelona, onde fiquei hospedada num hotel de nível superior ao Saint Gothard, mas, como a reserva já estava feita, e também havia vários relatos positivos na internet, resolvi ficar por ali mesmo para não ter que gastar tempo procurando outro e também pagar muiiito mais caro, pois, eu ainda tinha um outro trecho da viagem em Paris.


Apenas não gostei do excesso de vermelho no quarto, enfim, meu gosto pessoal....rs



Balanço final: Valeu muito a pena me hospedar no Saint Gothard!


        
A seguir descrevo alguns lugares que visitei.

    Linda praça em Nice, à noite ganha um brilho especial por conta da iluminação e o espetáculo das águas.




   Saindo do hotel, é muito fácil e perto para chegar até a principal avenida, a Jean Medecin, por onde passa um transporte diferente, um tipo de um bonde futurista sobre trilhos. Nela você encontrará muitos bares e restaurantes, assim como, muitas lojas, inclusive as Galeries Lafayette.





Ruas impressionantemente limpas! O chão brilha!




Não compensa comprar nada por lá, melhor comprar no Dutty Free de Guarulhos. Os perfumes com preços em euros, como o CK One por 55,90 euros, encontra-se no Dutty Free no Brasil por aproximadamente o mesmo valor só que em dólares americanos, enfim, sai mais em conta.












    Perambulei pelas imediações do hotel para reconhecimento do local, mas, antes peguei um mapa com a Brigiterecepcionista que já marcou a localização do hotel no mapa, para o caso de eu me perder pela cidade. 






Teve um dia que fui caminhando até o Museu Chagall e depois para o Museu Matisse. O dia estava frio, e fiz a caminhada sem problemas, porém, no final do passeio começou a garoar e eu peguei um ônibus que me deixou próximo da Avenue Jean Medecin.



Esse é um pequeno sítio arqueológico, da época em que Nice (França) era Nizza (Itália)



A entrada no Museu Matisse é free, http://www.musee-matisse-nice.org/




Gostei mais do Musée Marc Chagall. A entrada é paga, acho que custou 8 euros.




Abaixo uma visão do interior do Museu Chagall.


















Voltando ao centro de Nice, entrei por umas ruas estreitas, com certeza uma parte mais antiga da cidade, bem movimentada, cheia de restaurantes.












Ainda com relação ao Hotel Saint Gothard, posso dizer que adorei a atenção que recebi por parte dos recepcionistas, que me auxiliaram muito, e com muiiiita paciência, pois o meu francês não passava de um mero Bonjour e o inglês é "meia boca". Uma senhora, a recepcionista Brigite,  foi nota 1000, me deu várias dicas, gostei demais, sai de lá com uma ótima impressão. Ao redor do hotel, nas várias ruas tem muitas opções de restaurantes com refeições na faixa de 10 euros e mini mercados para fazer compras (Monoprix, Casino, Carrefour), sendo o Carrefour o mais barato. A área de localização do hotel não é a mais refinada e bonita, mas da para chegar lá à pé.

Lembro de ter comido muito bem no restaurante abaixo, bem perto do hotel, mas esqueci o nome...rs....uma falha pra quem pretende blogar a viagem.


Estava deliciosa, a refeição!





É costume oferecer uma jarra de água free, mesmo que o cliente não tenha pedido nada para beber. A água é torneiral, mas é potável, pode beber sem medo.



Em outro dia, parei para comer um crepe e tomar um vinho.




   No entorno do hotel vi que sempre havia muitos muçulmanos do sexo masculino e até achei estranho, mas, depois fiquei sabendo que é porque tem uma Mesquita ali perto. Caminhando do hotel até a praia não era muito perto, mas também nada de exagerado, fui só uma vez para conhecer e depois circulei muito pelas cidades vizinhas.

Uma curiosidade, acho que todo mundo já ouviu falar da tal Legião Estrangeira, né? Então, nas minhas andanças por Nice encontrei um posto de alistamento. 

"Legião Estrangeira Francesa é uma unidade militar da França, criada no século XIX, atualmente uma tropa de elite. É a mais famosa legião estrangeira ainda em operação no mundo." (Dados extraídos da wikipedia)






Lou Castle, é um parque aonde tem umas ruínas arqueológicas já bem destruídas mesmo, mas, quando se chega ao topo vislumbra-se todo o porto de Nice, a praia, as casinhas encravadas nos morros e toda a Nice aonde os turistas caminham o dia inteiro.

9ABR14 – Quarta – A apenas alguns passos do meu hotel peguei o trem que partia da Estação Nice Ville para Mônaco – Monte Carlo. 7,50 Euros. Comprei ida e volta para me facilitar a vida.

Abaixo, o billet (em francês) da SNCF que significa, Société nationale des chemins de fer français.



  Os bilhetes devem ser compostados nessa máquina antes de embarcar no trem.

Da estação Nicce Ville para Mônaco é uma viagem bem rápida, uns 25 min ou menos. Para comprar o ticket fui direto ao balcão, pois não entendi direito como fazer na máquina de comprar.  Não consta horário no bilhete, então você olha no mural da estação e vê qual é o próximo trem para o destino desejado, verifica qual é o número da Voie (plataforma), insere o bilhete na máquina de compostar amarela e pronto, é só entrar no trem.



Cheguei bem cedo em Mônaco, acho que às 9:00 horas eu já estava descendo do trem e iniciando uma caminhada a fim de explorar cada metro daquele lugar chiquérrimo.
Entrei no túnel, aquele das provas de Fórmula 1, muito legal a sensação de estar naquele lugar, onde muitas vezes vi pela televisão.




Ahhhhh..... na parte alta o Cassino de Monte Carlo e o Hotel Paris.






Atravessei de Bateau Bus (movido a eletricidade) para o lado do Principado, ali, durante uma visita com áudio-guia ao interior do palácio podemos entender mais um pouco sobre a história dos Grimaldi e todo esse "conto de fadas" aonde se desenrola uma verdadeira história de príncipes, princesas e amores. Confesso que sai de lá emocionada, achei tudo simplesmente encantador!








Tudo é muito refinado, lindo mesmo!




   Visitei a igreja onde o Príncipe Rainier casou-se com Grace Kelly, então, atriz de Hollywood. Atualmente os seus restos mortais encontram-se na mesma igreja.












Dentro do Palácio é proibido fotografar.





Essa é a vista que temos do alto do Principado.






 Visitei o Instituto Oceanográfico, parada obrigatória para mim que sou amante de tudo que se relaciona com o mar. A visita ao Instituto Oceanográfico e mais o Principado tem um preço combinado de uns 19 euros. Dica para quem não quiser gastar muito em Mônaco, pois tudo por lá é muito caro, bem mais do que em Nice. Leve uma mochila com algo para beber e comer e deixe para fazer uma refeição em Nice, ou se quiser faça como eu, no retorno de trem para Nice, pare na Estação Villefranche Sur Mer e dê um passeio pela orla da praia, tire umas fotos, tome um sorvete, e faça um topless na beira do Mediterrâneo. 

Pelo que eu entendi, aquele bilhete de trem (ida/volta) permite que você faça uma parada no meio do caminho, afinal, estou indo na mesma direção e o bilhete já foi pago. Assim, voltando de Mônaco até Nice tem várias outras estações, e eu parei numa delas (Villefranche Sur Mer), dei uma volta e depois retornei para a estação e esperei o próximo trem com destino a Nice, utilizando o mesmo bilhete. Bilhete esse que eu já havia compostado na estação de Mônaco. Compostar o bilhete significa, que antes de colocar os pés dentro do trem, você tem que enfiar ele dentro de uma máquininha que imprime nele que você está saindo daquela estação, bem como o horário e data. Entendo que você está validando o bilhete, nele apareceu gravado, Mônaco, data e hora. Se alguém for pego viajando sem bilhete a multa é alta.






    Tem um imenso aquário, enfim, várias salas com outras exposições, todas relacionadas ao mundo marinho. Achei apaixonante!!!




 No caminho, de trem para Nice parada em Villefrance Sur Mer para fotos, sorvete e meu primeiro topless. 




Como não estava de biquíni e estava sentindo um pouco de calor pensei, já que tem gente fazendo topless, porque não tirar a camiseta e tomar sol...rsrs....achei um canto aonde tinha outras mulheres sem a parte de cima do biquíni e pensei, vai ser agora, coragem....kkkkk...pronto tirei...ninguém nem me notou....tudo normal. Tava na cara que eu não era européia, uma marca daquelas do biquíni, com a parte que nunca vê o sol branca como a neve.




10ABR14 – Quinta -Trem para Cannes – parada para um lanche numa boulangerie em Cannes e passeio pela orla da praia.















 Também comprei o bilhete de passagem (ida/volta)14,00 euros. No retorno de Cannes para Nice fiz uma parada em Antibes e visitei o Forte Carré.  


   Fiquei impressionada com a quantidade de veleiros. Tive que andar bastante, passando pelas Marinas, até chegar num caminho de areia que levava até o Fort Carré.





Andei muito, mas rendeu belas fotos do alto do Forte.



O Fort Carré é um forte militar construído durante o reinado de Henrique II, no século XVI. O forte está localizado na península de Saint Roch em Antibes, ao longo da estrada da beira-mar e está construído sobre uma rocha chegando a 26 metros acima do mar.





Eis o tal caminho que não acabava mais, tinha até uns bancos pra sentar pelo meio do caminho. Além do mais, um tanto deserto, fiquei receosa, mas acabei indo em frente, depois de ver que tinha umas outras pessoas por ali.



Na foto abaixo, veja como é fácil ir para todos esses lugares de trem, partindo de Nice. Na ponta direita está Ventimiglia que é uma cidade situada na Itália. Ai termina o trem francês e tem início o sistema de trens da Trenitália. Do lado direito, onde se vê Marseille, que fica a uma razoável distância de Nice, acabei não indo, o trem não chega até lá, teria que pegar um ônibus em continuação a viagem de trem.


11ABR14 – Sexta - Ventimiglia-Itália peguei o trem das 7:15 h em Nice, tempo de viagem 40 min. Paguei 15 euros (ida/volta).





Trem confortável.




Vista do Mediterrâneo.















 Cheguei na estação de Ventimíglia na Itália às 08:30 h e logo entrei numa padaria para comer algo. Por 2,20 euros tomei um delicioso e cremoso capuchino e comi um brioche de chocolate. 





  Dei uma olhada nas proximidades e entrei num mercadão daqueles que tem banca de tudo, até bolsa e sapato vendiam, temperos etc.





De lá, segui para a cidade velha que fica numa região bem alta e cheia de ruas estreitas e vielas, com aquela característica de pendurar as roupas para fora da janela.















De lá, segui para baixo e fui parar numa rua que tem uma imensa feira de comida, vestimenta e outras quinquilharias. Fiquei bastante tempo por lá. Acabei comprando uma super bolsa de couro por 60 euros.









Comprei um pedaço de queijo e levei para o hotel em Nice.





Depois entrei num restaurante próximo para comer um delicioso gnochi com frutos do mar. 



















     Ainda entrei numa sapataria e experimentei umas botas lindas, mas acabei deixando de comprar uma delas por 135 euros, daquelas que vem até o joelho e de excelente qualidade. Depois disso, vi em Nice na Galeria Lafaiete, umas botas de couro por um preço absurdamente acima. Ventimiglia é assim, uma pequena cidade sem grandes coisas para se ver ou fazer, mas, como estava próximo de Nice e eu já tinha visto praticamente tudo ao redor, resolvi ir até lá ouvir o som do italiano. Não me arrependi, foi um dia bem gostoso e diferente!

Como de costume, no retorno para Nice, desci na estação de Menton, uma cidadezinha que fica no meio do caminho.




 O tempo estava nublado e eu cansada, dei um breve passeio por lá para ver o visual e voltei para Nice.



12ABR14 – Sábado – Eze é uma cidade aonde tem a fábrica de perfume Fragonard e também a parte antiga que fica no alto da colina.
Descendo na estação de trem EZE Sur MER,





 logo ao sair dela, na calçada tem um ponto de ônibus da Lignes D'Azur, pegar o 83 que leva direto para a parte velha da cidade. A estrada é cheia de curvas e para quem tem enjoo aconselho a tomar um dramin pois é curva fechada uma atrás da outra. 





O ônibus custa 1,50 euros. A vila é linda, muito chic mesmo, destino para endinheirados. 













Na volta resolvi entrar na praia que fica bem ao lado da estação de trem, água muito clara e mar tranquilo, mas a praia é cheia de pequenas pedras. 


Vi uns italianos deitados em suas toalhas estendidas sobre as pedras....deve ser bem incômodo.


Para ir do Hotel até o aeroporto eu poderia ter utilizado o ônibus da Lignes D'Azur, no entanto, o voo estava previsto para 9:00 h da manhã e o ônibus começa a funcionar a partir das 7:00 h. Achei melhor utilizar um táxi para ir do hotel até o aeroporto, pois nesse horário não tinha ônibus disponível, paguei 30 euros e fui de Audi.


Lá chegando fui fazer o despacho da bagagem no balcão da Easyjet.Voo bem tranquilo aonde fui digitando o meu diário para inserção no blog.